diff options
Diffstat (limited to 'docs/html-intl/intl/pt-br/guide/components/fundamentals.jd')
-rw-r--r-- | docs/html-intl/intl/pt-br/guide/components/fundamentals.jd | 480 |
1 files changed, 480 insertions, 0 deletions
diff --git a/docs/html-intl/intl/pt-br/guide/components/fundamentals.jd b/docs/html-intl/intl/pt-br/guide/components/fundamentals.jd new file mode 100644 index 000000000000..47b98458e642 --- /dev/null +++ b/docs/html-intl/intl/pt-br/guide/components/fundamentals.jd @@ -0,0 +1,480 @@ +page.title=Fundamentos de aplicativos +@jd:body + +<div id="qv-wrapper"> +<div id="qv"> + +<h2>Neste documento</h2> +<ol> +<li><a href="#Components">Componentes de aplicativo</a> + <ol> + <li><a href="#ActivatingComponents">Ativação de componentes</a></li> + </ol> +</li> +<li><a href="#Manifest">O arquivo de manifesto</a> + <ol> + <li><a href="#DeclaringComponents">Declaração de componentes</a></li> + <li><a href="#DeclaringRequirements">Declaração de requisitos do aplicativo</a></li> + </ol> +</li> +<li><a href="#Resources">Recursos do aplicativo</a></li> +</ol> +</div> +</div> + +<p>Os aplicativos do Android são programados em linguagem de programação Java. As ferramentas Android SDK compilam +o código — em conjunto com todos os arquivos de dados e recursos — em um APK, que é o <i>pacote do Android</i>, +um arquivo de arquivamento com sufixo {@code .apk}. Os arquivos de APK contêm todo o conteúdo +de um aplicativo do Android e são os arquivos que os dispositivos desenvolvidos para Android usam para instalar o aplicativo.</p> + +<p>Depois de instalado em um dispositivo, cada aplicativo do Android é ativado em sua própria área de segurança: </p> + +<ul> + <li>O sistema operacional Android é um sistema Linux multiusuário em que cada aplicativo +é um usuário diferente.</li> + +<li>Por padrão, o sistema atribui a cada aplicativo um ID de usuário do Linux exclusivo (o ID é usado somente +pelo sistema e é desconhecido para o aplicativo). O sistema define permissões para todos os arquivos +em um aplicativo, de modo que somente o ID de usuário atribuído àquele aplicativo pode acessá-los. </li> + +<li>Cada processo tem sua própria máquina virtual (VM), portanto o código de um aplicativo é executado isoladamente +de outros aplicativos.</li> + +<li>Por padrão, cada aplicativo é executado em seu próprio processo Linux. O Android inicia o processo quando é preciso +executar algum componente do aplicativo; em seguida, encerra-o quando não mais é +necessário ou quando o sistema precisa recuperar memória para outros aplicativos.</li> +</ul> + +<p>Assim, o sistema Android implementa o <em>princípio do privilégio mínimo</em>. Ou seja, +cada aplicativo, por padrão, tem acesso somente aos componentes necessários para a execução do seu trabalho +e nada mais. Isso cria um ambiente muito seguro em que o aplicativo não pode acessar partes +do sistema para o qual não tem permissão.</p> + +<p>No entanto, sempre existe uma maneira de um aplicativo compartilhar dados com outros aplicativos +e acessar serviços do sistema:</p> + +<ul> + <li>É impossível fazer com que dois aplicativos compartilhem o mesmo ID de usuário do Linux, caso em que +eles são capazes de acessar os arquivos um do outro. Para preservar os recursos do sistema, os aplicativos com o mesmo +ID de usuário também podem ser combinados para serem executados no mesmo processo Linux e compartilhar a mesma VM +(também é preciso atribuir o mesmo certificado aos aplicativos).</li> + <li>Um aplicativo pode solicitar permissão para acessar dados de dispositivo como +contatos do usuário, mensagens SMS, o sistema montável (cartão SD), câmera, Bluetooth etc. Todas +as permissões de aplicativo devem ser concedidas pelo usuário no momento da instalação.</li> +</ul> + +<p>Essas são as informações básicas de como um aplicativo do Android existe dentro do sistema. O restante +deste documento apresenta o leitor a:</p> +<ul> + <li>Componentes fundamentais de estrutura que definem o aplicativo.</li> + <li>O arquivo de manifesto em que os componentes são declarados e os recursos de dispositivo necessários +ao aplicativo.</li> + <li>Recursos separados do código do aplicativo que permitem +otimizar o comportamento de uma variedade de configurações de dispositivo.</li> +</ul> + + + +<h2 id="Components">Componentes de aplicativo</h2> + +<p>Os componentes de aplicativo são os blocos de construção fundamentais de um aplicativo do Android. +Cada componente é um ponto diferente pelo qual o sistema pode entrar no aplicativo. Nem todos +os componentes são pontos de entrada reais para o usuário e alguns dependem uns dos outros, mas cada um existe +como uma entidade independente e desempenha uma função específica — cada um é um bloco de construção exclusivo +que ajuda a definir o comportamento geral do aplicativo.</p> + +<p>Há quatro tipos diferentes de componentes de aplicativo. Cada tipo tem uma finalidade distinta +e tem um ciclo de vida específico que define a forma pela qual o componente é criado e destruído.</p> + +<p>A seguir apresentam-se os quatro tipos de componentes de aplicativos:</p> + +<dl> + +<dt><b>Atividades</b></dt> + +<dd>As <i>atividades</i> representam uma tela única com uma interface do usuário. Por exemplo: +um aplicativo de e-mails pode ter uma atividade que mostra uma lista de novos +e-mails, outra atividade que compõe um e-mail e outra ainda que lê e-mails. Embora +essas atividades funcionem juntas para formar uma experiência de usuário coesa no aplicativo de e-mails, +elas são independentes entre si. Portanto, um aplicativo diferente pode iniciar qualquer uma +dessas atividades (se o aplicativo de e-mails permitir). Por exemplo: um aplicativo de câmera pode iniciar +a atividade no aplicativo de e-mail que compõe o novo e-mail para que o usuário compartilhe uma foto. + +<p>Uma atividade é implementada como uma subclasse de {@link android.app.Activity} — saiba mais sobre isso +no guia do desenvolvedor +<a href="{@docRoot}guide/components/activities.html">Atividades</a>.</p> +</dd> + + +<dt><b>Serviços</b></dt> + +<dd>Os <i>serviços</i> são componentes executados em segundo plano para realizar operações +de execução longa ou para realizar trabalho para processos remotos. Eles +não apresentam uma interface do usuário. Por exemplo: um serviço pode tocar música em segundo plano +enquanto o usuário está em um aplicativo diferente ou buscar dados na rede sem bloquear +a interação do usuário com uma atividade. Outro componente, como uma atividade, pode iniciar +o serviço e deixá-lo executar ou vincular-se a ele para interagir. + +<p>Um serviço é implementado como uma subclasse de {@link android.app.Service} — saiba mais sobre isso +no guia do desenvolvedor +<a href="{@docRoot}guide/components/services.html">Serviços</a>.</p> +</dd> + + +<dt><b>Provedores de conteúdo</b></dt> + +<dd>Os <i>provedores de conteúdo</i> gerenciam um conjunto compartilhado de dados do aplicativo. É possível armazenar os dados +no sistema de arquivos, em um banco de dados SQLite ou em qualquer local de armazenamento persistente +que o aplicativo possa acessar. Por meio do provedor de conteúdo, outros aplicativos podem consultar ou até modificar +os dados (se o provedor de conteúdo permitir). Por exemplo: o sistema Android oferece um provedor +de conteúdo que gerencia as informações de contato do usuário. Assim, qualquer aplicativo +com as permissões adequadas pode consultar parte do provedor de conteúdo (como {@link +android.provider.ContactsContract.Data}) para ler e gravar informações sobre uma pessoa específica. + +<p>Os provedores de conteúdo são úteis para ler e gravar dados privados +no aplicativo e não compartilhados. Por exemplo: o exemplo de aplicativo <a href="{@docRoot}resources/samples/NotePad/index.html">Note Pad</a> usa +um provedor de conteúdo para salvar notas.</p> + +<p>Um provedor de conteúdo é implementado como uma subclasse de {@link android.content.ContentProvider} +e precisa implementar um conjunto padrão de APIs que permitem a outros aplicativos +realizar transações. Para obter mais informações, consulte o guia de desenvolvedor +<a href="{@docRoot}guide/topics/providers/content-providers.html">Provedores de conteúdo</a>.</p> +</dd> + + +<dt><b>Receptores de transmissão</b></dt> + +<dd>Os <i>receptores de transmissão</i> são componentes que respondem a anúncios de transmissão +por todo o sistema. Muitas transmissões se originam do sistema — por exemplo, uma transmissão que anuncia +que uma tela foi desligada, a bateria está baixa ou uma tela foi capturada. +Os aplicativos também podem iniciar transmissões — por exemplo, para comunicar a outros dispositivos +que alguns dados foram baixados no dispositivo e estão disponíveis para uso. Embora os receptores +de transmissão não exibam nenhuma interface do usuário, eles podem <a href="{@docRoot}guide/topics/ui/notifiers/notifications.html">criar uma notificação na barra de status</a> +para alertar ao usuário quando ocorre uma transmissão. Mais comumente, no entanto, um receptor de transmissão +é somente um "portal" para outros componentes e realiza uma quantidade mínima de trabalho. Por +exemplo: ele pode iniciar um serviço para executar um trabalho baseado no evento. + +<p>Os receptores de transmissão são implementados como subclasses de {@link android.content.BroadcastReceiver} +e cada transmissão é entregue como um objeto {@link android.content.Intent}. Para obter mais informações, +consulte a classe {@link android.content.BroadcastReceiver}.</p> +</dd> + +</dl> + + + +<p>Um aspecto exclusivo do projeto do sistema Android é que qualquer aplicativo pode iniciar +um componente de outro aplicativo. Por exemplo: se você quiser que o usuário capture +uma foto com a câmera do dispositivo, provavelmente haverá outro aplicativo que faz isso +e o seu aplicativo poderá usá-lo, ou seja, não será necessário desenvolver uma atividade para capturar uma foto. Não é +necessário incorporar nem mesmo vinculá-lo do aplicativo da câmera ao código. +Em vez disso, basta iniciar a atividade no aplicativo da câmera que captura +uma foto. Quando concluída, a foto até retorna ao aplicativo em questão para ser usada. Para o usuário, +parece que a câmera é realmente parte do aplicativo.</p> + +<p>Quando o sistema inicia um componente, ele inicia o processo daquele aplicativo (se ele já +não estiver em execução) e instancia as classes necessárias para o componente. Por exemplo: se o aplicativo +iniciar a atividade no aplicativo da câmera que captura uma foto, aquele aplicativo +é executado no processo que pertence ao aplicativo da câmera e não no processo do aplicativo. +Portanto, ao contrário dos aplicativos na maioria dos outros sistemas, os aplicativos do Android não têm um ponto +de entrada único (não há a função {@code main()}, por exemplo).</p> + +<p>Como o sistema executa cada aplicativo em um processo separado com permissões de arquivo +que restringem o acesso a outros aplicativos, o aplicativo não pode ativar diretamente um componente +a partir de outro aplicativo. No entanto, o sistema Android pode. Portanto, para ativar um componente +em outro aplicativo, é preciso enviar uma mensagem ao sistema que especifique a <em>intenção</em> +de iniciar um componente específico. Em seguida, o sistema ativa o componente.</p> + + +<h3 id="ActivatingComponents">Ativação de componentes</h3> + +<p>Três dos quatro tipos de componente — atividades, serviços +e receptores de transmissão — são ativados por uma mensagem assíncrona chamada <em>intenção</em>. +As intenções vinculam componentes individuais entre si em tempo de execução (como +mensageiros que solicitam uma ação de outros componentes), seja o componente pertencente +ao aplicativo ou não.</p> + +<p>A intenção é criada com um objeto {@link android.content.Intent}, que define uma mensagem +para ativar um componente específico ou um <em>tipo</em> específico de componente — as intenções +podem ser explícitas ou implícitas, respectivamente.</p> + +<p>Para atividades e serviços, as intenções definem a ação a executar (por exemplo, "exibir" ou +"enviar" algo) e podem especificar a URI dos dados usados na ação (entre outras coisas +que o componente a iniciar precisa saber). Por exemplo: uma intenção pode transmitir uma solicitação +de uma atividade para exibir uma imagem ou abrir uma página da web. Em alguns casos, é preciso iniciar +uma atividade para receber um resultado; nesse caso, a atividade também retorna +o resultado em um {@link android.content.Intent} (por exemplo, é possível emitir uma intenção para +que o usuário selecione um contato pessoal e o retorne a você — a intenção de retorno contém +uma URI que aponta para o contato selecionado).</p> + +<p>Para receptores de transmissão, a intenção simplesmente define +o anúncio que está sendo transmitido (por exemplo, uma transmissão para indicar que a bateria do dispositivo está acabando +contém uma string de ação conhecida que indica "nível baixo da bateria").</p> + +<p>O outro tipo de componente, o provedor de conteúdo, não é ativado por intenções. Em vez disso, +ele é ativado por uma solicitação de um {@link android.content.ContentResolver}. O resolvedor +de conteúdo manipula todas as transações diretas com o provedor de conteúdo para que o componente +que executa as transações com o provedor não precise e, em vez disso, chama os métodos no objeto {@link +android.content.ContentResolver}. Isso deixa uma camada de abstração entre o provedor +de conteúdo e o componente que solicita informações (por segurança).</p> + +<p>Há dois métodos separados para ativar cada tipo de componente:</p> +<ul> + <li>É possível iniciar uma atividade (ou dar-lhe algo novo para fazer) +passando uma {@link android.content.Intent} a {@link android.content.Context#startActivity +startActivity()} ou {@link android.app.Activity#startActivityForResult startActivityForResult()} +(para que, quando desejado, a atividade retorne um resultado).</li> + <li>É possível iniciar um dispositivo (ou dar novas instruções a um serviço em andamento) +passando uma {@link android.content.Intent} a {@link android.content.Context#startService +startService()}. Ou então, é possível vincular ao serviço passando uma{@link android.content.Intent} +a {@link android.content.Context#bindService bindService()}.</li> + <li>É possível iniciar uma transmissão passando uma{@link android.content.Intent} a métodos como +{@link android.content.Context#sendBroadcast(Intent) sendBroadcast()}, {@link +android.content.Context#sendOrderedBroadcast(Intent, String) sendOrderedBroadcast()} ou {@link +android.content.Context#sendStickyBroadcast sendStickyBroadcast()}.</li> + <li>É possível iniciar uma consulta a um provedor de conteúdo chamando {@link +android.content.ContentProvider#query query()} em um {@link android.content.ContentResolver}.</li> +</ul> + +<p>Para obter mais informações sobre intenções, consulte o documento +<a href="{@docRoot}guide/components/intents-filters.html">Intenções e filtros de intenções</a>. Veja mais informações sobre a ativação de componentes específicos +nos seguintes documentos: <a href="{@docRoot}guide/components/activities.html">Atividades</a>, <a href="{@docRoot}guide/components/services.html">Serviços</a>, {@link +android.content.BroadcastReceiver} e <a href="{@docRoot}guide/topics/providers/content-providers.html">Provedores de conteúdo</a>.</p> + + +<h2 id="Manifest">O arquivo de manifesto</h2> + +<p>Antes de o sistema Android iniciar um componente de aplicativo, é preciso ler o arquivo {@code AndroidManifest.xml} +(o arquivo de "manifesto") +do aplicativo para que o sistema saiba se o componente existe. O aplicativo precisa declarar todos os seus componentes nesse arquivo, que deve estar na raiz +do diretório do projeto do aplicativo.</p> + +<p>O manifesto faz outras coisas além de declarar os componentes do aplicativo, +por exemplo:</p> +<ul> + <li>Identifica todas as permissões do usuário de que o aplicativo precisa, como acesso à internet +ou acesso de somente leitura aos contatos do usuário.</li> + <li>Declara o <a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/uses-sdk-element.html#ApiLevels">nível de API</a> mínimo +exigido pelo aplicativo com base nas APIs que o aplicativo usa.</li> + <li>Declara os recursos de hardware e software usados ou exigidos pelo aplicativo, como câmera, +serviços de bluetooth ou tela multitoque.</li> + <li>As bibliotecas de API às quais o aplicativo precisa vincular-se (outras além das APIs +de estrutura do Android), como a <a href="http://code.google.com/android/add-ons/google-apis/maps-overview.html">biblioteca +Google Maps</a>.</li> + <li>E outros.</li> +</ul> + + +<h3 id="DeclaringComponents">Declaração de componentes</h3> + +<p>A principal tarefa do manifesto é informar ao sistema os componentes do aplicativo. Por +exemplo: um arquivo de manifesto pode declarar uma atividade da seguinte forma: </p> + +<pre> +<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?> +<manifest ... > + <application android:icon="@drawable/app_icon.png" ... > + <activity android:name="com.example.project.ExampleActivity" + android:label="@string/example_label" ... > + </activity> + ... + </application> +</manifest></pre> + +<p>No elemento <code><a +href="{@docRoot}guide/topics/manifest/application-element.html"><application></a></code> +, o atributo {@code android:icon} aponta para recursos de um ícone que identifica +o aplicativo.</p> + +<p>No elemento <code><a +href="{@docRoot}guide/topics/manifest/activity-element.html"><activity></a></code>, +o atributo {@code android:name} especifica o nome da classe totalmente qualificada da subclasse de {@link +android.app.Activity} e o atributo {@code android:label} especifica uma string +a usar como a etiqueta da atividade visível ao usuário.</p> + +<p>É preciso declarar todos os componentes desta forma:</p> +<ul> + <li>Elementos <code><a +href="{@docRoot}guide/topics/manifest/activity-element.html"><activity></a></code> +para atividades</li> + <li>Elementos <code><a +href="{@docRoot}guide/topics/manifest/service-element.html"><service></a></code> +para serviços</li> + <li>Elementos <code><a +href="{@docRoot}guide/topics/manifest/receiver-element.html"><receiver></a></code> +para receptores de transmissão</li> + <li>Elementos <code><a +href="{@docRoot}guide/topics/manifest/provider-element.html"><provider></a></code> +para provedores de conteúdo</li> +</ul> + +<p>Atividades, serviços e provedores de conteúdo incluídos na fonte, mas não declarados +no manifesto, não ficam visíveis para o sistema e, consequentemente, podem não ser executados. No entanto, receptores +de transmissão +podem ser declarados no manifesto dinamicamente no código (como objetos +{@link android.content.BroadcastReceiver}) e registrados no sistema chamando-se +{@link android.content.Context#registerReceiver registerReceiver()}.</p> + +<p>Para obter mais informações sobre a estrutura do arquivo de manifesto de aplicativos, consulte a documentação +<a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/manifest-intro.html">O arquivo AndroidManifest.xml</a>. </p> + + + +<h3 id="DeclaringComponentCapabilities">Declaração de recursos de componentes</h3> + +<p>Conforme abordado acima, em <a href="#ActivatingComponents">Ativação de componentes</a>, é possível usar +uma {@link android.content.Intent} para iniciar atividades, serviços e receptores de transmissão. Isso pode ser feito +nomeando-se explicitamente o componente-alvo (usando o nome da classe do componente) na intenção. No entanto, +a verdadeira força das intenções reside no conceito de <em>intenções implícitas</em>. As intenções implícitas +descrevem simplesmente o tipo de ação a executar (e, opcionalmente, os dados em que +a ação deve ser executada) e permitem ao sistema encontrar e iniciar um componente no dispositivo que pode executar +a ação. Se houver mais de um componente que possa executar a ação descrita +pela intenção, o usuário selecionará qual deles usar.</p> + +<p>Para o sistema identificar os componentes que podem responder a uma intenção, compara-se +a intenção recebida com os <i>filtros de intenções</i> fornecidos no arquivo de manifesto de outros aplicativos +do dispositivo.</p> + +<p>Ao declarar uma atividade no manifesto do aplicativo, pode-se incluir +filtros de intenções que declarem os recursos da atividade para que ela responda +a intenções de outros aplicativos. Para declarar um filtro de intenções no componentes, +adiciona-se um elemento <a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/intent-filter-element.html">{@code +<intent-filter>}</a> como filho do elemento de declaração do componente.</p> + +<p>Por exemplo: se você estiver programando um aplicativo de e-mail com uma atividade de compor um novo e-mail, +é possível declarar um filtro de intenções para responder a intenções "enviar" (para enviar um novo e-mail), assim:</p> +<pre> +<manifest ... > + ... + <application ... > + <activity android:name="com.example.project.ComposeEmailActivity"> + <intent-filter> + <action android:name="android.intent.action.SEND" /> + <data android:type="*/*" /> + <category android:name="android.intent.category.DEFAULT" /> + </intent-filter> + </activity> + </application> +</manifest> +</pre> + +<p>Em seguida, se outro aplicativo criar uma intenção com a ação {@link +android.content.Intent#ACTION_SEND} e passá-la para {@link android.app.Activity#startActivity +startActivity()}, o sistema poderá iniciar a atividade de forma que o usuário possa rascunhar e enviar +um e-mail.</p> + +<p>Para obter mais informações sobre filtros de intenções, consulte o documento <a href="{@docRoot}guide/components/intents-filters.html">Intenções e filtros de intenções</a>. +</p> + + + +<h3 id="DeclaringRequirements">Declaração de requisitos do aplicativo</h3> + +<p>Existem vários dispositivos desenvolvidos para Android e nem todos apresentam os mesmos +recursos e características. Para evitar que o aplicativo seja instalado em dispositivos +que não contenham os recursos que o aplicativo necessita, é importante definir um perfil +para os tipos de dispositivo compatíveis com o aplicativo. É preciso declarar os requisitos de dispositivo e software +no arquivo de manifesto. A maior parte dessas declarações é somente informativa e o sistema não as lê, +mas serviços externos, como o Google Play, as leem para oferecer uma filtragem +aos usuários quando buscam esses aplicativos para seu dispositivo.</p> + +<p>Por exemplo: se o aplicativo exige uma câmera e usa APIs introduzidas no Android 2.1 (<a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/uses-sdk-element.html#ApiLevels">API de nível</a> 7), +deve-se declarar esses requisitos no arquivo de manifesto da seguinte forma:</p> + +<pre> +<manifest ... > + <uses-feature android:name="android.hardware.camera.any" + android:required="true" /> + <uses-sdk android:minSdkVersion="7" android:targetSdkVersion="19" /> + ... +</manifest> +</pre> + +<p>Assim, dispositivos que <em>não</em> tenham câmera e tenham +versão Android <em>anterior</em> a 2.1 não poderão instalar o aplicativo a partir do Google Play.</p> + +<p>No entanto, também é possível declarar que o aplicativo usa a câmera como recurso +<em>não obrigatório</em>. Nesse caso, o aplicativo precisa definir o atributo <a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/uses-feature-element.html#required">{@code required}</a> + como {@code "false"} e verificar em tempo de execução +se o dispositivo tem câmera e desativar os recursos da câmera conforme o necessário.</p> + +<p>Veja mais informações sobre o gerenciamento da compatibilidade do aplicativo com diferentes dispositivos +no documento <a href="{@docRoot}guide/practices/compatibility.html">Compatibilidade +do dispositivo</a>.</p> + + + +<h2 id="Resources">Recursos do aplicativo</h2> + +<p>Os aplicativos Android são compostos por mais do que somente códigos — eles requerem recursos +separados do código-fonte, como imagens, arquivos de áudio e tudo o que se relaciona +com a apresentação visual do aplicativo. Por exemplo: deve-se definir animações, menus, estilos, cores +e o layout das interfaces do usuário da atividade com arquivos XML. O uso de recursos de aplicativo facilita +a atualização de diversas características do aplicativo sem a necessidade de modificar +o código e — fornecendo conjuntos de recursos alternativos — permite otimizar o aplicativo +para diversas configurações de dispositivo (como idiomas e tamanhos de tela diferentes).</p> + +<p>Para todo recurso incluído no projeto Android, as ferramentas de programação SDK definem +um ID inteiro exclusivo que o programador pode usar para referenciar o recurso do código do aplicativo +ou de outros recursos definidos no XML. Por exemplo: se o aplicativo contiver um arquivo de imagem de nome {@code +logo.png} (salvo no diretório {@code res/drawable/}), as ferramentas de SDK gerarão um ID de recurso +chamado {@code R.drawable.logo}, que pode ser usado para referenciar a imagem e inseri-la +na interface do usuário.</p> + +<p>Um dos aspectos mais importantes de fornecer recursos separados do código-fonte +é a capacidade de fornecer recursos alternativos para diferentes configurações +de dispositivo. Por exemplo: ao definir strings de IU em XML, é possível converter as strings em outros +idiomas e salvá-las em arquivos separados. Em seguida, com base em um <em>qualificador</em> de idioma +acrescentado ao nome do diretório do recurso (como {@code res/values-fr/} para valores +de string em francês) e a configuração de idioma do usuário, o sistema Android aplica as strings de idioma adequadas +à IU.</p> + +<p>O Android aceita vários <em>qualificadores</em> para recursos alternativos. O qualificador +é uma string curta incluída no nome dos diretórios de recurso para definir +a configuração de dispositivo em que esses recursos serão usados. Outro exemplo: +deve-se criar diferentes layouts para as atividades conforme a orientação +e o tamanho da tela do dispositivo. Por exemplo: quando a tela do dispositivo está em orientação +retrato (vertical), pode ser desejável um layout com botões na vertical, mas, quando a tela está em orientação +paisagem (horizontal), os botões devem estar alinhados horizontalmente. Para alterar o layout +conforme a orientação, pode-se definir dois layouts diferentes e aplicar o qualificador +adequado ao nome do diretório de cada layout. Em seguida, o sistema aplica automaticamente o layout adequado +conforme a orientação atual do dispositivo.</p> + +<p>Para obter mais informações sobre os diferentes tipos de recursos a incluir no aplicativo +e como criar recursos alternativos para diferentes configurações de dispositivo, leia <a href="{@docRoot}guide/topics/resources/providing-resources.html">Como fornecer recursos</a>.</p> + + + +<div class="next-docs"> +<div class="col-6"> + <h2 class="norule">Continue lendo sobre:</h2> + <dl> + <dt><a href="{@docRoot}guide/components/intents-filters.html">Intenções e filtros de intenções</a> + </dt> + <dd>Informações sobre o uso de APIs {@link android.content.Intent} para +ativar componentes de aplicativos, como atividades e serviços, e como disponibilizar componentes +de aplicativo para uso em outros aplicativos.</dd> + <dt><a href="{@docRoot}guide/components/activities.html">Atividades</a></dt> + <dd>Informações sobre a criação de uma instância da classe {@link android.app.Activity}, +que permite uma tela diferente no aplicativo com uma interface do usuário.</dd> + <dt><a href="{@docRoot}guide/topics/resources/providing-resources.html">Como fornecer recursos</a></dt> + <dd>Informações sobre a estrutura de aplicativos Android para recursos de aplicativo separados do código-fonte +, inclusive como fornecer recursos alternativos para configurações +de dispositivo específicas. + </dd> + </dl> +</div> +<div class="col-6"> + <h2 class="norule">Você também pode se interessar por:</h2> + <dl> + <dt><a href="{@docRoot}guide/practices/compatibility.html">Compatibilidade do dispositivo</a></dt> + <dd>Informações sobre como o Android funciona em diferentes tipos de dispositivo e uma introdução +a como otimizar o aplicativo para cada dispositivo ou restringir a disponibilidade +a diferentes dispositivos.</dd> + <dt><a href="{@docRoot}guide/topics/security/permissions.html">Permissões do sistema</a></dt> + <dd>Informações sobre como o aplicativo restringe o acesso do Android a determinadas APIs sem um +sistema de permissão que exija o consentimento do usuário para que o aplicativo use essas APIs.</dd> + </dl> +</div> +</div> + |